A cena que vi hoje serviu de ponto de partida para este post: uma senhora nos seus cinquenta e muitos sessenta e poucos anos a descompor um rapaz de vinte e tal anos que, no meio da rua, falava, moderadamente alto, com outro dizendo vários palavrões, que as pessoas á volta podiam ouvir.
Não considero uma ofensa um jovem dizer palavrões à frente de alguém mais velho. Não me venham com tretas que é falta de respeito e não sei quê. O respeito é muito bonito quando tem dois sentidos, porque se só tiver um passa a ser hipocrisia. Não digo que não haja raras excepções, mas a maior parte das pessoas que se sentiriam ofendidíssimas e que exigem respeito aos mais novos, não os respeitam. Se alguém me vier dizer “Uma menina… a dizer asneiras…” eu sinto-me discriminada, desrespeitada. Quando vejo a minha geração apelidada de “rasca” sinto-me ofendida. Se me criticam pela roupa que visto, também me sinto discriminada. E ninguém me pode exigir que respeite quem não faz um esforço por me respeitar. Felizmente, não sou hipócrita.
É uma piada pegada a forma como o nosso(s) governo(s) combate o insucesso escolar. Se há muitos alunos a chumbar, o problema é fácil de resolver, diminui-se a exigência. Se ainda assim apresentam um número maior de negativas que as permitidas, transformam-se algumas em positivas e ignora-se a falta de interesse e de conhecimentos dos alunos.
Finalmente, alguém decidiu a localização do novo aeroporto. Não posso opinar se foi bem ou mal decidido, confesso-me completamente ignorante em matéria de aeroportos. Mas ter-se chegado a uma conclusão, parece-me francamente bom, dado o tempo à que este assunto se arrasta. Alguns pontos para o Sócrates.
. # 013
. # 009
. # 006
. # 005