"Quanto mais me elevo, menor fico aos olhos de quem não sabe voar", Friedrich Nietzsche.
Vou-me vestir de Pai Natal só para ser estúpida.
O principal problema do sistema de ensino não é a falta de disciplina ou de infra-estruturas. É mesmo a estupidez. A finalidade não é ensinar ou formar, é apenas atribuir graus de ensino. Isto já acontece à muito tempo, mas tem-se intensificado nos últimos anos, com a tentiva de nos aproximarmos dos outros países europeus. Acham normal que os professores sejam pressionados para não darem negativas? Eu não. Será que não entendem que não interessa termos mais habilitaçãoes se continuarmos a ser os mesmos burros de sempre?
Já li este livro praticamente à meio ano e ainda penso nele muitas vezes: Diário da Nossa Paixão, de Nicholas Sparks. É uma das histórias mais belas que já li, daquelas que nos ficam na memória.
Há poucas coisas mais agradáveis do que ler poesia. Aqueles poemas especiais que nos ficam no ouvido e na cabeça durante toda a vida. Experimentem passar por aqui. É um blog de poesia que não tenho actualizado, mas espero vir a fazê-lo nos próximos tempos. Mais tarde indicarei outros. Por agoro fica o meu. Disfrutem.
A cena que vi hoje serviu de ponto de partida para este post: uma senhora nos seus cinquenta e muitos sessenta e poucos anos a descompor um rapaz de vinte e tal anos que, no meio da rua, falava, moderadamente alto, com outro dizendo vários palavrões, que as pessoas á volta podiam ouvir.
Não considero uma ofensa um jovem dizer palavrões à frente de alguém mais velho. Não me venham com tretas que é falta de respeito e não sei quê. O respeito é muito bonito quando tem dois sentidos, porque se só tiver um passa a ser hipocrisia. Não digo que não haja raras excepções, mas a maior parte das pessoas que se sentiriam ofendidíssimas e que exigem respeito aos mais novos, não os respeitam. Se alguém me vier dizer “Uma menina… a dizer asneiras…” eu sinto-me discriminada, desrespeitada. Quando vejo a minha geração apelidada de “rasca” sinto-me ofendida. Se me criticam pela roupa que visto, também me sinto discriminada. E ninguém me pode exigir que respeite quem não faz um esforço por me respeitar. Felizmente, não sou hipócrita.
Algumas pessoas costumam dizer que onde está um português está um ladrão. Realmente, desde que tenho reparado, é impressionante o número de pesssoas que vejo a roubar ou a admitir que roubam, como se fosse uma coisa normal.
É uma piada pegada a forma como o nosso(s) governo(s) combate o insucesso escolar. Se há muitos alunos a chumbar, o problema é fácil de resolver, diminui-se a exigência. Se ainda assim apresentam um número maior de negativas que as permitidas, transformam-se algumas em positivas e ignora-se a falta de interesse e de conhecimentos dos alunos.
Finalmente, alguém decidiu a localização do novo aeroporto. Não posso opinar se foi bem ou mal decidido, confesso-me completamente ignorante em matéria de aeroportos. Mas ter-se chegado a uma conclusão, parece-me francamente bom, dado o tempo à que este assunto se arrasta. Alguns pontos para o Sócrates.
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